Panorama Político - 06-02-2014 (O Globo - Ilimar Franco)
Como o PMDB, PTB pula fora da reforma ministerial
Receoso, depois do processo de fritura a que o PMDB foi submetido pela presidente Dilma, o PTB decidiu que não participará da reforma ministerial e nem analisará convite para integrar a Esplanada, se ele vier a ser feito. A expectativa na base aliada é a de que o PTB seja reintegrado ao ministério de um presidente petista e que o atual vice-presidente do Banco do Brasil, Benito Gama, fosse nomeado.
- O partido apoia o governo e a reeleição. Nós não queremos ser vítimas dessa fritura. Não vamos participar disso. Não houve nenhum convite, mas se houver o partido não aceitará - garantiu o presidente do PTB, Benito Gama.
O dirigente trabalhista, que será candidato a deputado federal na Bahia, disse que as negociações com o PT nos Estados serão mantidas e que ele vai antecipar sua saída do Banco do Brasil. Ele tem prazo legal para sair até o dia quatro de abril, mas pretende antecipar seu desligamento. A direção do PTB avaliou que o PMDB está saindo muito mal desse processo, pois o Planalto teve sucesso em sua operação de carimbar o PMDB como fisiológico, embora o partido tenha um terço das pastas do PT. E os trabalhistas não querem ser torrados pela mesma máquina de moer aliados.
- Ficou muito ruim. Se o partido ganhar (um ministério), sai aleijado. Se o partido perder, sai morto. Não vamos nos misturar com isso - resumiu Benito Gama.
O dirigente trabalhista, que será candidato a deputado federal na Bahia, disse que as negociações com o PT nos Estados serão mantidas e que ele vai antecipar sua saída do Banco do Brasil. Ele tem prazo legal para sair até o dia quatro de abril, mas pretende antecipar seu desligamento. A direção do PTB avaliou que o PMDB está saindo muito mal desse processo, pois o Planalto teve sucesso em sua operação de carimbar o PMDB como fisiológico, embora o partido tenha um terço das pastas do PT. E os trabalhistas não querem ser torrados pela mesma máquina de moer aliados.
- Ficou muito ruim. Se o partido ganhar (um ministério), sai aleijado. Se o partido perder, sai morto. Não vamos nos misturar com isso - resumiu Benito Gama.
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